Durante o painel dos 55 anos do Homem-Aranha na Comic Con Experience 2017, tivemos a presença dos artistas Tony Silas e Humberto Ramos.
Ramos trabalhou em “Homem-Aranha Superior” e Silas no especial de 50 anos do personagem, ambos compartilharam experiências e opiniões sobre o herói durante o painel.
Quando questionado sobre a essência do personagem estar no jovem adolescente do colegial e se aprovavam a fase adulta dele, ambos tiveram algo a dizer:
“Eu acho legal ter varias histórias de um mesmo personagem, você tem vários títulos e cada um representam um momento, assim você tem o todo do herói”, disse Tony Silas.
“Muito do que ocorre com Peter Parker ocorre conosco também, em ‘Homem-Aranha Sem Limites’ o objetivo era mostrar que ele continuava sendo um adolescente no colegial e um dos motivos de matá-lo foi para o manter no colegial”, confessou Humberto Ramos.
Os dois também falaram sobre as dificuldades e facilidades de desenhar o Cabeça de Teia:
“É bem fácil, parece complicado, se eu tivesse um lápis aqui mostrava todos os segredos para desenhar o Homem-Aranha”, disse Ramos. “A elasticidade dele é onde você extravasa, Homem-Aranha é a oportunidade para isso”, acrescentou Silas.
A conclusão do painel se deu, no entanto, com o questionamento sobre as versões do cinema, o que gerou uma declaração polêmica e cheia de aplausos:
“O Andrew Garfield foi o Homem-Aranha que ficou com o melhor visual. Para mim Peter Parker foi criado em uma época em que os super-heróis tinham seus jovens parceiros e o que faz o Homem-Aranha ser o Homem-Aranha é que ele não é parceiro de ninguém, por isso não gosto da perspectiva de Tom Holland e Guerra Civil. Por favor Marvel,traga Andrew Garfield de volta”, concluiu Humberto Ramos, fechando assim o painel do lendário herói cheio de aplausos aos dois artistas.