Cobertura: Cine PE – 4ª Dia

O quarto dia do evento começou com mais entrevistas coletivas, e um representante de cada curta ou longa do dia anterior estava presente no local.

Descobrimos as dificuldades de “Los Leones” e o significado do filme, as homenagens escondidas em “Borrasca” e suas diferenças em relação a peça de teatro, e muito mais, falou-se até dos limites do Audiovisual, afinal tivemos um curta feito em um Iphone nesse evento.

Pois bem, na tarde tivemos o último dia do seminário com o “Painel: Economia do Audiovisual: Como é possível estimar a demanda por Audiovisual no Brasil?” Apresentado pelos professores Yony Sampaio, Gustavo Sampaio, Breno Sampaio e Gilson Schwartz, aqui falou-se muito sobre o método usado no filme Moneyball, cálculos e estimativas e o porquê funciona tão bem ao trazer o mesmo pensamento para as salas de cinema, obtendo assim uma previsão se o filme terá ou não, um grande alcance e repercussão.

E mais uma vez chegamos a famosa Mostra de filmes do Cine PE no cinema São Luiz, com a exibição de “O Menino do Canto do Mar”, documentário focado em Dr. Hildo e a sua experiência como ator mirim no filme “O Canto do Mar”, que apresentou a cinematografia pernambucana para todo o Brasil. Houve também a exibição da animação cheia de técnica e ação, chamada “Peleja do Sertão”, que trabalha encima de uma história sobrenatural sobre a ligação familiar entre um homem e um garoto. Por fim, a exposição de Curtas foi concluída com “Mulheres Negras”, um documentário ativista que traz um estilo criativo e um tema de forte impacto social, abordando as dificuldades vividas pelas mulheres negras em nosso país.

O dia terminou com o longa redundante e morno, “O Crime da Gávea”, suspense policial sobre um caso de assassinato da esposa de um homem infiel que decide fazer sua própria investigação do caso paralelo ao trabalho da polícia. Com pouca consagração pelo público, a produção que era tomada por vários defeitos na história, deu um gosto agridoce em todos presentes.

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