Crítica: Aonde Quer Que Você Vá

Aonde Quer Que Você Vá é uma comédia dramática francesa que acaba de chegar ao Cinema Virtual.

Vali e Mina são duas irmãs com personalidades completamente opostas, separadas pelas dificuldades e provações da vida. Vali é uma cantora sonhadora e emotiva, enquanto Mina é uma terapeuta distante e racional.

Quando Vali decide fazer um teste para um coral de músicas de Céline Dion, Léon, o amoroso pai das duas irmãs, encontra a oportunidade perfeita para reuni-las, mesmo que apenas por um fim de semana.

Essa é uma típica comédia dramática sobre relações familiares, mas isso não é um problema.

A produção trabalha bem ao explorar as dinâmicas de seus personagens e equilibrar seus tons, existe um humor e leveza devido à personalidades bem distintas das irmãs.

Porém a direção de Géraldine Nakache também colabora em dar uma aura tocante e sensível para seus dramas, sejam aqueles demonstrados em emoções internas ou aqueles de natureza externa.

Além disso tem uma direção de fotografia bem bonita, usando luzes e os ambientes ao redor para construir planos bem impactantes, fora a câmera optando muito pelo movimento intimista de uma câmera na mão que aproxima o público.

As diferenças e semelhanças entre elas vão aos poucos sendo acentuadas no decorrer da trama, há um certo passado que você sente em situações específicas entre as personagens, além disso temos diversas ocasiões que o humor aparece devido à desventuras das irmãs, algo que acaba por as unir também, um mérito do trabalho de atuação de Géraldine Nakache e Leïla Bekhti.

Aonde Quer Que Você Vá é uma comédia dramática prazerosa e divertida que traz um olhar refrescante para dinâmicas familiares complicadas, o filme está disponível no Cinema Virtual.