O que falar de The Rock? Dwayne Johnson está em uma das melhores fases de sua carreira, com filmes como “Jumanji: Bem-vindo à Selva” (2017) que foi uma das maiores arrecadações dos estúdios da Sony, “Rampage: Destruição Total”, uma adaptação que agradou a audiência e, agora eis que ele retorna aos cinemas com “Arranha-Céu: Coragem Sem Limite”.

No filme, Johnson vive Will Ford, um veterano de guerra dos Estados Unidos e ex-líder da operação de resgate do FBI, que agora é responsável por avaliar a segurança de arranha-céus. Em operação na China, Ford encontra o mais seguro e alto dos prédios em chamas e é considerado culpado por isso. O agente precisará encontrar os responsáveis pelo incêndio e, de alguma forma, limpar seu nome e resgatar sua família que está presa no interior do edifício, acima da linha do fogo.

Crítica: Arranha-Céu: Coragem Sem Limite

A China tem se destacado no ramo cinematográfico como um dos países mais consumidores de cinema da atualidade. Hong Kong é um país independente da China, mas que tem muitos chineses habitando, além disso, é um país moderno e foi escolhido estrategicamente para as gravações de Arranha-céu com seus prédios que possuem muitos andares e se destacam por serem altos.

Sob a direção de Rawson Marshall Thurber e com a produção de Beau Flynn (“Terremoto: A Falha de San Andreas”, 2015). No elenco temos: The Rock como Will Sawyer que é casado com Sarah (Neve Campbell) e a atriz consegue dar o seu melhor, mesmo com o roteiro não exigindo muito dela. Zhao Long Zhi interpreta Chin Han, um empreendedor ambicioso que trabalha junto com Noah Taylor (Mr.Pierce) no empreendimento, mas Taylor não tem muito destaque em tela. Já Roland MØller é o caricato vilão Kores Botha.

Apesar da produção ser quase que completamente ambientada em um prédio de design arrojado e moderno, a direção de arte não chega a usar esse ambiente a seu favor, contando quase sempre com composições padrões e sem nada fora do comum de outros filmes de ação lançados atualmente.

A direção de fotografia trabalha bem com conceitos visuais interessantes e diversas tomadas aéreas e panorâmicas que nos apresentam uma escala colossal do prédio em seu exterior, além disso as cenas internas souberam utilizar de uma edição ágil e dinâmica dos ambientes fechados com uma clara inspiração no clássico “Duro de Matar”. As cores por sua vez, entregam uma certa estética oitentista com forte uso de sépia acompanhado de uma iluminação fria. Além disso, em determinados momentos intensos observamos um forte contraste e uso de sombras que complementam a narrativa da ação e da adrenalina.

The Rock é um poço de carisma e para os seus fãs isso já é motivo suficiente para ir ao cinema. No mais, “Arranha-Céu: Coragem Sem Limite” ainda conta com a nostalgia de rever Neve Campbell nas telonas, entregando um entretimento digno de reunir toda a família e aproveitar o período de férias.