Sinopse:
Malcolm (Shameik Moore) é um nerd que leva a vida em um bairro violento em Los Angeles enquanto se esforça para ser admitido em um boa faculdade. Malcolm recebe um convite para ir a uma festa underground que o leva em uma aventura, permitindo que ele se transforme de nerd à narcótico, para, finalmente, ser ele mesmo.

 

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Dope não é uma obra com total relevância emergencial, mas dizer isso é realmente dar um tiro no próprio pé, e não só isso, seria também ignorar os problemas vigentes em nossa sociedade, sim apesar do filme ser uma produção americana, nós brasileiros conseguimos estabelecer este elo fundamental e empático que todo telespectador precisa para se sentir incluso em uma narrativa cinematográfica. Afinal de contas Dope conta a história de Malcolm (Shameik Moore), um garoto negro que tem por objetivo entrar para Harvard.

 

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A primeira coisa que salta aos olhos é a primorosa ambientação, nos primeiros minutos não temos certeza se o que vemos são os dias atuais ou a década de 90, a nostalgia toma conta do ser que é o nosso protagonista que reverencia tudo daquela época, desde os videogames e até sua maior inspiração cotidiana que é a musica, mais especificamente o rap, ou melhor, o auge do rap americano.

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A influencia e louvação a década de noventa se estende ao roteiro, que imagesbrinca com os estereótipos e espírito aventureiro do cinema da época, mas não se engane todos os clichês e “estereotipagens” não são erros, mas sim servem para salientar a critica a postura e situação de alguns comportamentos que infelizmente resistem ao tempo, como por exemplo o racismo, a falta de oportunidade que o afro-americano inda sofre é bem discutida na narrativa de Rick Famuyiwa que também dirige o filme.

 

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No geral as atuações estão boas, pra falar a verdade a interpretação chega a ser caricata demais em alguns momentos, isso pode até incomodar, mas tudo vai se explicando conforme a narrativa e desenvolve.
Dope é um filme que deve ser visto, pela fácil empatia com a historia e também pelo discurso que é bem atual e relevante, fazendo um bom uso dos clichês que parecem ainda não terem sido abandonados pelos roteiristas e fazendo também o publico lembrar que o cinema reflete o que nossa sociedade vive.

Trailer de DOPE:

 

REVER GERAL
DOPE
Apenas um cara vivendo entre palavras, imagens e sons dispostos em composição em uma tela