Se passaram 20 anos desde a noite em que Michael Myers assassinou sua irmã mais velha. O serial killer retorna em Halloween H20 para terminar o que começou e matar sua outra irmã Laurie Strode (Jamie Lee Curtis).
Depois de sobreviver ao ataque de Michael, Laurie mudou de cidade e assumiu outra identidade para tentar deixar o passado e seguir com sua vida. Agora ela tem um filho adolescente chamado John (Josh Hartnett) e é diretora de um colégio, mas apesar dos esforços o trauma causado por Michael ainda faz parte de seu cotidiano.
Dirigido por Steve Miner, a trama aposta mais em suspense e sustos, não optando dessa vez por trazer um grande número de vítimas mortas pelas mãos do serial killer. A escolha foi arriscada e acabou deixando a narrativa um pouco arrastada, o espectador fica na expectativa em ver de fato Michael em ação, o que vai acontecer com mais frequência depois de quase 50 minutos de filme.
Porém, quando as mortes começam de fato a acontecer, elas não decepcionam. O assassino nunca deixa a desejar, matando suas vítimas de formas brutais que chegam a arrepiar e causam certo desconforto.
A impecável Jamie Lee Curtis entrega uma ótima atuação, hora mostrando ainda ser a Laurie Strode do passado e hora trazendo a evolução da personagem que, apesar de todo o trauma causado por Michael em sua juventude, se mostra uma mulher determinada em acabar de uma vez por todas com o motivo de seus maiores medos.
Mesmo com o ritmo um pouco lento, o filme traz uma boa trama, com trilha sonora e enquadramentos que contribuem para um bom resultado final.
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