Ao que parece, desde o Jurassic Park 2: O Mundo Perdido (1997), quatro anos não foram o suficiente para fazer uma boa continuação.  Em comparação ao tão aclamado Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993), o terceiro filme foi feito apenas para lucrar.

Em Jurassic Park III, o Dr. Alan Grant (Sam Neill) é convencido pelo o casal Paul e Amanda Kirby (William H. Macy e Téa Leoni), que fingiram ser ricos empresários para realizar uma excursão aérea na Ilha Sorna, o segundo lugar da experiência fracassada do Parque Jurássico. Porém, a verdade é que o casal estava em busca do seu filho Erik, que desapareceu na ilha em uma expedição, e agora Dr. Grant é o único que pode ajudá-los a encontrar o filho.

Apesar de ter um bom elenco, Sam Neil, Laura Dern, William H. Macy, Téa Leoni e  Steven Spielberg como um dos produtores, ainda assim, o filme não alcançou as expectativas. Temos 1h 34m na qual tudo gira em torno de, achar o menino e correr dos dinossauros. Só isso. Com roteiro fraco, não sei se pelo fato do filme não ter sido diretamente baseado em nenhum romance específico do autor, diferente de seus dois antecessores, mas Jurassic Park III tem o enredo tão solto, que para aqueles que não assistiram aos dois primeiros, achariam que esse é mais um, como tantos outros filmes de aventura, estilo A Lenda do Tesouro Perdido.

Por mais que Joe Johnston tenha tentado dirigir com maestria, o filme não mostra algo que prende atenção do público, além disso, os personagens não ajudaram. O casal Paul e Amanda Kirby é um exemplo, ora estavam gritando, ora discutindo, onde em uma tentativa frustrante de render um ar cômico ao casal, acabaram não convencendo.

O lado bom do filme, ainda é os efeitos especiais e o acréscimo de novos dinossauros. Jurassic Park III é aquele filme para assistir apenas uma vez e da maneira mais despretensiosa possível.

 

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