La Casa de Papel, uma das séries mais comentadas do momento, retorna a Netflix na segunda parte da trama, mantendo o ritmo frenético e o clima de tensão e expectativa que apresenta desde o início.

Tóquio, Rio, Denver, Berlim, Oslo, Nairóbi, Moscou e Helsinque passam a lidar com situações não previstas dentro da Casa da Moeda de Madri e surgem contratempos que só podem ser resolvidos pelo Professor. São esses atritos que conduzem grande parte da segunda temporada, dando realmente pistas de que o assalto está chegando em sua reta final.

O criador Álex Pina conduz o roteiro de maneira bastante inteligente, sempre com vários elementos surpresa que impedem a história de se tornar clichê, previsível.

Com mais destaque na segunda temporada, a atriz Alba Flores brilha e dá um show de atuação no papel de Nairóbi, mostrando a força e a garra de uma grande personagem feminina.

A relação do Professor (Álvaro Morte) com a inspetora Murillo (Itziar Ituño) também preenche grande parte segunda fase da trama. Os dois atores entregam um ótimo trabalho dentro de seus personagens, assim como o ator Pedro Alonso que interpreta Berlim, o mais personagem mais excêntrico e complexo da história.

O fim da trama é um pouco breve e alguns desfechos que muitos torciam pra ver, não são mostrados. Não que tenha pontas soltas no roteiro, mas na verdade o espectador acaba criando expectativas em ver o desenrolar de alguns personagens, o que não acontece.

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