As expectativas para a terceira temporada de La Casa de Papel eram grandes, assim como o medo da série falhar, já que muitos questionaram a necessidade de uma continuação da história. Os novos episódios dessa temporada chegaram para provar que ainda há sim muito a se explorar e que isso será feito de maneira ainda mais excepcional e grandiosa. Crítica: La Casa de Papel – 3ª temporada
Agora o alvo do grupo de assaltantes é o Banco da Espanha, e tudo é planejado na tentativa de conseguir uma negociação com a polícia em troca de Rio (Miguel Herrán), preso meses antes e mantido ilegalmente sob tortura.
A série mantém o modus operandi das temporadas anteriores, já que foi assim que conquistou sucesso mundial. Apesar dessa escolha trazer o perigo de entregar mais do mesmo, a execução foi bem sucedida e não trouxe, de maneira alguma, sensação de monotonia. Aliás, os episódios são bastante excitantes e instigantes, claramente feitos para serem rapidamente maratonados.
Temos vários novos personagens no elenco. O grupo de assaltantes agora é composto por Bogotá (Hovik Keuchkerian), Palermo (Rodrigo de la Serna) e Masella (Luka Peros), além das personagens já conhecidas das temporadas anteriores: Monica (Esther Acebo) e a Inspetora Murillo (Itziar Itunõ), que agora são conhecidas por Estocolmo e Lisboa.
Mas o verdadeiro novo destaque do elenco é a inspetora Sierra, interpretada pela atriz Najwa Nimri. A policial é a responsável pela tortura de Rio e assume o controle da operação de combate ao assalto, se mostrando uma vilã fria e cruel.
As dificuldades encontradas pelo grupo de assaltantes agora são muito maiores, tanto pela complexibilidade do plano, quanto pelo desempenho das autoridades responsáveis em não deixar que o roubo seja concluído. O planejamento da invasão do Banco da Espanha, aliás, vem de um plano antigo e graças a ele, temos a participação de Berlim (Pedro Alonso) nessa temporada.
Esses novos episódios entregues pela Netflix foram feitos justamente para satisfazer os fãs da série e atingiu seu objetivo. Podemos perceber que a produção cresceu em nível de orçamento, fotografia e trilha sonora, trazendo como resultado uma temporada ainda mais grandiosa e imersiva do que anteriormente.
Veja também:
Crítica: La Casa de Papel – 1ª Temporada
Crítica: La Casa de Papel – 2ª Temporada