Crítica: A Morte Pede Carona

Em 2007 estreava “A Morte Pede Carona”, remake do filme de 1986 que leva o mesmo nome. A trama é uma verdadeira perseguição perigosa e sangrenta, que deixa, literalmente, vários corpos pelo caminho.

No filme, o casal Grace Andrews (Sophia Bush) e Jim Halsey (Zachary Knighton) aproveitam a época de férias e caem na estrada. Durante a viagem Jim quase atropela um homem (Sean Bean) que estava pedindo carona no meio da rodovia. Com medo, Grace convence o namorado a continuar dirigindo e não prestar ajuda.

Alguns quilômetros a frente, o casal volta a se encontrar com o homem, que se apresenta como John Ryder e finalmente consegue a carona que queria. Ryder na verdade é um psicopata e na sua primeira oportunidade tenta matar o casal. A perseguição começa quando Jim consegue jogar o homem pra fora do carro e ele, por sua vez, vai atrás dos dois para cumprir o que queria desde o início.

O remake é bastante similar ao filme original, mas consegue funcionar mesmo assim. A maior diferença entre os filmes é a inserção de uma namorada para Jim, na trama de 1986 a perseguição era apenas entre ele e Ryder.

Grace acaba tendo maior destaque na história do que Jim, o personagem não convence muito, talvez pela atuação do ator que não conseguiu entregar tanta paixão como vemos na interpretação da atriz Sophia Bush, que está muito boa no papel de Grace. Sua atuação é bastante convincente e consegue inserir o público na agonia e no desespero sentido pela personagem. Inclusive, a atriz se sai extremamente bem na cena final.

Sean Bean também mostra um ótimo trabalho no papel do vilão. O interessante aqui é que seu personagem é aparentemente um homem comum, que poderia facilmente convencer quem quisesse a lhe dar carona. Ao desenvolver do filme, Ryder mostra até onde ele é capaz de ir para conseguir infernizar a vida do casal.

Há bastante cenas de perseguições nas estradas, mortes violentas e cruéis. Para os fãs de filmes de suspense com psicopatas assassinos que perseguem os mocinhos, o filme é uma ótima opção.