[Crítica] O Bebê de Bridget Jones

Bridget Jones é um filme que fez muito sucesso no inicio dos anos 2000, muitas mulheres começaram a se identificar pela questão da busca do grande amor e de manter o corpo ideal.

Renée Zellweger teve que engordar cerca de 10 quilos para fazer o primeiro filme, e no segundo teve que se submeter ao mesmo ato novamente para viver a personagem considerado um dos maiores desafios de sua carreira.

Baseado no livro “O Diário de Bridget Jones”, da autora Helen Fielding escrito num formato de diário que conta o dia-a-dia da solteirona “Bridget”. Eis que surgiu o primeiro filme contando sobre a saga da personagem de 32 anos, em plena festividades de final de ano precisando tomar as rédeas de sua vida que já anda meio desestruturada e para completar se apaixona por seu chefe Daniel Cleaver (Hugh Grant), sendo que ainda conhece um novo partido que por sua mãe (Gemma Jones) é considerado ideal, Mark Darcy (Colin Firth) e acaba mexendo com o coração dela.

Devido ao sucesso decidiram dar continuidade à história em uma sequência nomeada como: “Bridget Jones – No Limite da Razão” que segue falando sobre o dilema amoroso de Bridget, pois mesmo namorando o Darcy percebe o quanto são diferentes e cheios de defeitos, o que facilita as coisas para o Cleaver que se aproveita das coisas para reconquistar a ex-solteirona.

Após 12 anos “O bebê de Bridget Jones” reaparece nas telonas, seguindo com a história de vida de Bridget Jones agora aos 43 anos, ela se encontra em um ótimo momento de sua carreira, com seu peso ideal, porém solteira.

 

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Seguindo a mesma linha dos filmes anteriores, Bridget se encontra na busca pelo grande amor, com menos ansiedade e se permitindo mais, porém agora seus amigos seguiram com suas vidas portanto, ela precisa de uma nova parceira para viver novas aventuras, e Miranda (colega de trabalho) parece ser a parceira ideal, sendo assim nossa protagonista a convida para um festival de música POP em que acaba conhecendo o sedutor Jack Qwant (Patrick Dempsey) e tendo uns encontros esporádicos com seu ex-namorado Mark Darcy (Colin Firth), até que ela o reencontra em um batizado e fica com várias dúvidas pairando em sua mente, inclusive, quem seria o pai de seu filho?

O filme traz uma trilha sonora nostálgica e músicas atuais que se encaixam bem com o clima. O fato de manter o mesmo elenco torna o longa ainda mais especial.

Percebemos no longa todas as questões de cobrança social para engravidar e manter o corpo ideal, mesmo após 12 anos são temas que ainda mexem com o público.

Muita gente vai se identificar, pois também a sua personagem trata do dilema de que as pessoas precisam se atualizar no mercado de trabalho, ou seja, essas reformas midiáticas que as empresas estão passando e a contratação de profissionais mais jovens substituído os já contratados.

As atuações são ótimas já que todos parecem bem à vontade com seus papéis, principalmente a Renée Zellweger e Colin Firth que estão contracenado com o mesmo nível de carisma. Patrick Dempsey também consegue equilibrar bem suas cenas, antes tínhamos o Hugh Grant que fazia um personagem que era bonito, bem sucedido, mas cafajeste já Dempsey tem todos os pré-requisitos e ainda é bom sujeito, você vai aguardar ele mostrar algum déficit em seu caráter, mas, ele é de fato, completo, um vulgo “homem perfeito” positivo, companheiro, compreensivo e amigo.

Na sala de cinema, todos pareciam muito empolgados e animados com as aparições dos atores e em rever os respectivos personagens, feito que não se via há muito tempo já que não tínhamos comédias românticas atuais e continuações não tão promissoras, tudo parecia seguir a mesma fórmula, no entanto, apesar de abusar dos clichês a diferença da franquia de Bridget Jones é saber dosar entre o drama e a comédia se tornando um ótimo filme para assistir e ainda refletir sobre algumas questões inevitáveis como: a idade, profissional, e outras cobranças sociais podendo também se divertir com todos os temas levantados.