Crítica: Sense8 – 2ª Temporada

Se você gostou do que viu nos 12 episódios da primeira temporada de Sense8, prepare-se para mais uma dose de ação, pegação, suspense e, principalmente, prepare-se para ser surpreendido.

Crítica: Sense8 - 2ª TemporadaForam dois anos de espera para a estreia dessa segunda temporada na Netflix, que traz o grupo de sensates mais conectados e unidos do que nunca.

Essa temporada se foca bastante na questão científica do surgimento dos sensates, definidos como uma espécie chamada “homo sensorial“, muitos outros mistérios a respeito da espécie, que envolvem Angelica (Daryl Hannah) e Jonas (Naveen Andrews) são revelados no desenrolar dos 11 episódios.

A história retorna depois dos acontecimentos do episódio especial de natal, Riley (Tuppence Middleton) continua ao lado de Will (Brian J. Smith) tentando bloquear Whispers (Terrence Mann) de acessar a mente do policial, até que Will e o restante do grupo decidem sair da defensiva e começam a caçar o vilão.

Além dos conflitos internos do grupo, cada um dos integrantes tem seus problemas individuais e contam não apenas com a ajuda do grupo, mas também dos personagens coadjuvantes que dão importantes contribuições a trama.

Ao lado de Nomi (Jamie Clayton), temos sua namorada Amanita (Freema Agyeman) e o amigo hacker Bug (Michael X. Sommers). Lito (Miguel Ángel Silvestre) conta com a ajuda de Hernando (Alfonso Herrera) e da amiga Daniela (Eréndira Ibarra) para superar o preconceito que tem sofrido após se assumir homossexual.

É durante um desses momentos de superação em que os personagens vem para o Brasil, participar da Parada LGBT de São Paulo. Umas das cenas mais esperadas pelo público brasileiro.

Crítica: Sense8 - 2ª TemporadaO arco de Sun (Doona Bae) é um dos mais explorados da temporada, um possível par romântico é introduzido na trama e Doona Bae continua a tirar o fôlego dos fãs com sua atuação espetacular e com sua performance nas tomadas em que Sun mostra todo seu talento com as artes marciais.

Um dos acontecimentos mais importantes da trama é a inserção de novos sensates. Entre elesWolfgang (Max Riemelt) conhece a sexy e misteriosa sensate Lila (Valeria Bilello) e durante uma cena envolvendo os dois, temos uma tomada de bastante ação e adrenalina, onde nossos sensates enfrentam o grupo de Lila.

A diretora e criadora Lana Wachowski, continuou trazendo críticas sociais para a trama, explora bastante a questão da relação familiar e inclui discursos de aceitação e superação ao enredo.

A fotografia também é bastante marcante. Assim como na primeira temporada, temos cenas gravadas em diversos países do mundo, que proporcionam um espetáculo de belas paisagens e cores.

Outro elemento que merece destaque é a trilha sonora excelentíssima que acrescenta mais sentimento a diversas tomadas. A música “What’s Up”, que marcou uma das cenas favoritas dos fãs na primeira temporada, volta a fazer presença na série.

O maior problema da série é a grande ansiedade que vai causar aos fãs, após assistirem o capítulo final e precisarem aguardar pela próxima temporada.