[Crítica] True Story

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Ano: 2014(EUA) Abril De 2015(BRASIL)

Diretor: Rupert Goold

Elenco: James franco, Jonah Hill, felicity jones, Maria Dizzia.

 

A capacidade de fazer emocionar é algo surpreendente, seja com humor seja com o drama, Jonah Hill já nos emocionou com o humor, James franco também, inclusive ambos já contracenaram juntos na comédia “É o Fim”, pois bem, agora é a vez do drama/thriller policial “True story”.

O thriller policial é baseado na história do jornalista do New york Times, Michael finkel e sua relação com Christian longo, um homem acusado de assassinar a esposa e seus três filhos, a vida dos dois se cruza quando Christian se passa por Michael ao ser preso pela policia no México.

Com a direção de Rupert Goold, True Story não é um filme de perseguição policial, até por que o acusado já está preso, mas sim uma busca pela verdade. Michael (jonah Hill) é um jornalista que acaba de ter sua autenticidade posta em cheque e tem sua curiosidade desperta ao saber que Christian (James franco) tentou usar seu nome para despistar a policia.

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A atuação da dupla principal é ótima, não é só ótima como funciona de uma forma conjunta, Michael decide contar através de suas palavras a verdadeira história de Chris, e cada vez que os dois aparecem juntos na tela é uma espécie de jogo de “gato e rato”, um busca a verdade e entender o que o outro sente, o outro não sabemos, Christian aqui seria o gato, mesmo parecendo estar a disposição do jornalista é ele quem dá as cartas, é ele que diz pra onde o rato deve fugir, mesmo que ele não dê o bote final nunca.

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Tentar contar uma história verdadeira seria um tipo de redenção para Michael, que para obter sucesso sempre optou por um tipo de escrita sensacionalista, ao colocar o nome do livro baseado na história de Christian de “true story” ele reafirma o que seria sua redenção, é como se ele pudesse gritar “VIRAM , EU SOU CAPAZ DE ESCREVER UMA HISTÓRIA REAL”.

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Podemos perceber que há toda uma conotação espiritual para o personagem de James franco, ele chega a citar que foi criado como testemunha de jehová e conheceu sua esposa nesse meio, logo no inicio do filme o vemos em uma igreja católica e ele faz a seguinte pergunta: “por que eles acendem velas?” uma mulher o responde dizendo: “é pra que elas os levem ao céu”.

Eis que chegamos ao julgamento de Christian, o ponto alto do filme onde saberemos toda a verdade que nos sufocou até ali, a forma como tudo é mostrado é impactante, seja pelas fotos dos corpos das vitimas, que são a esposa e seus três filhos, ou pelo esforço demasiado do diretor de focar as câmeras nas expressões faciais nesse momento, nessa parte creio que a atuação de jonah decaiu um pouco, ele de parece estar forçando algo.

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A mensagem que o filme passa é um pouco estranha e contida, é como se o diretor quisesse dizer para o telespectador não buscar sempre pela verdade, não fazer da verdade seu objetivo de vida, por que a verdade tem um preço, uma renuncia, mas por outro lado é como se ele nos fizesse enxergar a duras penas que podemos tirar algo de bom até das histórias ruins.

No geral True Story é um ótimo filme, ele faz uma boa crítica ao jornalismo que só busca o sensacionalismo e venda visando o lucro, não a noticia pela informação como deveria ser, porém não é um filme extraordinário, apesar de agudo o filme não chega a ser contundente.

Trailer do filme:

REVER GERAL
True Story
Apenas um cara vivendo entre palavras, imagens e sons dispostos em composição em uma tela