Sing 2 chega aos cinemas de todo o Brasil nesta quinta-feira (6) e, se nos EUA o longa contou com um time de peso na dublagem dos personagens, aqui no Brasil não foi diferente. Na dublagem nacional Fiuk, dá voz à Johnny; Lexa, é Porsha; Paulo Ricardo, vive o astro Clay Calloway; Wanessa Camargo, como Ash; e Any Gabrielly, como Nooshy. Além de Sandy interpretando a Meena e Fábio Jr. como o Big Daddy,
Em entrevista para a Cine Mundo, Fiuk e Any Gabrielly nos contaram um pouco sobre os bastidores da dublagem da animação.
Como é a relação de vocês com os filmes de animação, é um gênero que vocês consomem com frequência? quais são os seus favoritos?
Any: Eu AMO ANIMAÇÃO, amo, amo, amo… animação traz uma leveza muito boa, sabe? eles conseguem retratar as coisas da forma como quiserem.
Fiuk: Carros, Procurando o Nemo… não é um gênero que eu fico acompanhando todos os lançamentos que saem, mas eu assisto com frequência e gosto bastante.
Vocês tiveram contato com a dublagem americana de Sing 2? Como foi o processo de encontrar o tom de voz ideal dos personagens?
Any: Nós temos contato com a versão original sim, isso serve como um guia para nós. Mas eu sempre tento dar o meu jeitinho… eu escuto para entender o contexto, sabe? mas depois eu meio que apago isso e tento trazer a minha essência até porque a lingua portuguesa e o jeito brasileiro são muito únicos, não da para copiar o dos americanos.
Fiuk: A gente tem que pensar com a cabeça do personagem, então eu pedi para assistir as cenas do Johnny na versão original para acertar o tom e não deixar que ele ficasse mais parecido comigo do que com o próprio personagem. Claro que sou eu ali emprestando a minha voz, mas é o Johnny ali vivendo, não é o Fiuk.
Tem alguma caracteristica sua que você acha parecida com a da Nooshy ou algo dela que você gostaria de trazer para você?
Any: Olha, nós já somos bem parecidas, viu? risos… mas de caracteristica mais “estupida”, eu gostaria de dançar igual ela, deve ser incrível. Mas de personalidade mesmo, eu acho a Nooshy bem mais corajosa que eu, ela não tem medo de nada, ela se joga em tudo, então eu acho que eu traria isso dela pra mim.
Como é trabalhar a química do seu personagem com os demais no ambiente da dublagem para que tudo funcione tão bem como assistimos no cinema?
Fiuk: É preciso confiar totalmente na equipe e no profissional que está nos dirigindo na cena. Às vezes nós temos uma opinião muito forte sobre o que está rolando ali, só que não estamos vendo da mesma forma que a equipe está vendo. Em algumas cenas eu sugeria “ah vamos fazer dessa forma”, mas o Manolo (diretor), retrucava justificando que o outro personagem estava reagindo em um tom diferente… e na hora que a gente assiste no cinema, tudo faz sentido. Você precisa acreditar de olhos fechados na energia que você está colocando no estúdio e confiar na direção.
Como foi apresentar o filme para o público em uma pré-estreia depois de tanto tempo em isolamento, sem esses eventos?
Any: Eu falei isso no palco da pré-estreia… foi uma delícia ver todo mundo ali, gente de verdade, pessoalmente, assistindo o filme, tirando fotos com os banners. Foi incrível.