Mindhunter é a nova série policial da Netflix, uma trama psicológica sobre a análise de perfis de criminosos e serial killers, baseada na história real do livro “Mind Hunter: Inside the FBI’S Elite Serial Crime Unit“, escrito por John E. Douglas, ex-agente do FBI pioneiro no estudo das mentes de assassinos psicopatas.
Na série, os agentes Holden Ford e Bill Tench entrevistam criminosos condenados, para desenvolver técnicas investigativas que ajudem o FBI a encontrar assassinos em série. Confira abaixo os reais serial killers que foram retratados na ficção.
Ed Kemper – Na vida real as primeiras vítimas do serial killer foram seus avós, quando ele tinha apenas 15 anos. Pelos assassinatos, Kemper foi mandado para um hospital psiquiátrico. Seu desejo era ser policial e após sair do hospital anos depois, ele comprou um carro parecido com uma viatura de polícia e passou a dar caronas a jovens mulheres. Com esse pretoxto ele assassinou cinco jovens universitárias. Kemper matou também sua mãe e a melhor amiga dela. Além de decapitar suas vítimas, ele fazia sexo oral com suas cabeças.
Interpretado brilhantemente por Cameron Britton, o personagem na série é muito semelhante ao assassino na vida real. Foi o próprio Kemper que se entregou a polícia e está preso até hoje. Em seu livro, John E. Douglas diz que Kemper é o mais brilhante psicopata que ele já entrevistou.
Jerry Brudos – Brudos foi preso pelo assassinato de quatro jovens, ele as mutilou e guardou partes dos seus corpos como troféus, além de tirar fotos das vítimas mortas. Anos antes dos crimes, quando tinha 17 anos, o serial killer foi mandado para um hospital psiquiátrico por espancar uma mulher.
Como na série, Brudos era filho caçula e sua mãe desejava que ele fosse menina. Desde muito jovem, o criminoso desenvolveu fetiche por sapatos e gostava de usar roupas de mulheres. Ele morreu em 2006 devido a um câncer no fígado.
Richard Benjamin Speck – Oito enfermeiras foram vítimas de Speck na realidade. Ele entrou no apartamento onde as mulheres estavam, torturou, estuprou e as assassinou. Na série, o número de vítimas é menor e o personagem diz ter estuprado apenas uma delas. Speck foi preso porque uma das mulheres conseguiu escapar do apartamento e procurou pela polícia.
A tatuagem “born to raise hell” que aparece em Mindhunter também é real e foi uma das formas que serviram para que Speck fosse identificado como o assassino das oito mulheres.
Ele foi condenado à cadeira elétrica, mas devido a mudanças nas leis estaduais, foi condenado a 400 anos de prisão. Speck morreu de ataque cardíaco em 1991.
Montie Ralph Rissell – Rissell começou a cometer crimes aos 14 anos, quando estuprou uma garota. Ele foi preso aos 19 anos por ter estuprado pelo menos 12 garotas e assassinado 5 delas.
O relato de Rissell na série sobre a infância e a namorada que terminou o relacionamento através de uma carta é real. Rissell foi condenado a 4 prisões perpetuas e continua vivo atualmente.
Darrel Gener Devier – Devier foi um cortador de árvores que trabalhou em um bairro rural da Geórgia. Ele estuprou e assassinou uma jovem de 12 anos que morava no local. Esse foi seu primeiro crime e ele foi condenado pouco tempo depois.
Na série, Ford aplicou o que aprendeu nas conversas anteriores com os serial killers durante o interrogatório de Devier, que acabou confessando o crime. Na vida real, essa foi o primeiro interrogatório em que o agende Douglas teve a chance de aplicar os novos métodos descobertos. Ele morreu eletrocutado em 1995.
Dennis Rader – BTK – O serial killer BTK aparece em várias cenas no decorrer da primeira temporada, apesar de sua identidade não ser explicitamente revelada. A sigla “BTK”significa “Bind, Torture, Kill”, que significa Amarrar-Torturar-Matar. Essas eram as iniciais da assinatura do serial killer, que mantinha esse padrão no assassinatos.
Alguns assassinatos de Rader são investigados pela dupla de agentes, mas ele foi preso apenas em 2005, então provavelmente a história dele fará parte de Mindhunter por mais algum tempo. Há evidencias de que ele matou cruelmente pelo menos 10 pessoas.
BTK viveu em uma família comum e desde crianças gostava de torturar animais. Ele se casou, teve filhos e foi chefe da congregação de uma igreja. Atualmente cumpre pena em uma prisão no kansas. Ele foi condenado a 10 prisões perpétuas.
Confira também: