[Resenha] Maze Runner – Correr ou Morrer | James Dashner

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Título: Maze Runner – Correr ou Morrer
Autor: James Dashner
Ano: 2010
Páginas: 426
Editora: V&R Editoras

 

Começar a ler Maze Runner: Correr ou Morrer pode ser uma experiência intensa e surpreendente, principalmente porque o primeiro livro da trilogia distópica de James Dashner é repleto de mistério. Mesmo para quem vem acompanhando as adaptações da saga para o cinema, o livro prova ser ainda mais revelador e instigante.

A história começa dentro de um elevador em movimento que leva um garoto confuso em direção ao desconhecido, tudo que ele consegue se lembrar é que seu nome é Thomas. Assim como o protagonista segue no escuro tudo que os leitores sabem é parte do presente.

Maze Runner (2014) (concept art of Maze)

Thomas não tem conhecimento disso até então, mas suas memórias foram apagadas, ele não se lembra de nada sobre sua família ou sobre suas origens. O elevador o leva a um estranho e desconhecido lugar, repleto de outros garotos que lhe apresentam a sua nova realidade na Clareira, um lugar cercado por muros que escondem um perigoso labirinto. Os meninos mostram a Clareira a Thomas e contam a ele como funciona o local: todos os dias os muros se movem e se fecham, e todo mês um novo garoto chega ao elevador. Os garotos seguem uma rotina tranquila, fazendo uma divisão de tarefas de acordo com as aptidões de cada um e logo Thomas se vê inserido no cotidiano do local.

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Tudo vai bem, até que dois anos depois da chegada dos primeiros clareanos, pela primeira vez uma garota é enviada pelo elevador com uma mensagem dizendo que ela será a última. A chegada de Teresa à Clareira vai mudar tudo para os garotos, desencadeando discussões e situações inusitadas. Além disso, Thomas passa a se questionar sobre o que há além do labirinto, um lugar desconhecido pelos garotos que nunca se arriscaram a atravessá-lo.

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As reviravoltas a partir daí são surpreendentes e o mistério que cerca toda a trama é envolvente, por isso a história prende e instiga o leitor. James Dashner sabe bem como trazer o realismo a uma história de ficção e deixar o leitor sem fôlego do começo ao fim do livro. Os personagens são incrivelmente bem construídos, com personalidades originais e condizentes. Os mistérios que envolvem a existência do Labirinto, a chegada de Thomas e Teresa, e como os garotos foram parar ali, começam a ser revelados no primeiro livro, mas só serão realmente explicados com a conclusão da trilogia. Não se surpreenda se você não conseguir abandonar a leitura até ler todos os livros da saga.