Título: Sexta-feira 13 – Arquivos de Crystal Lake
Autor: David Grove
Ano: 2015
Páginas: 320
Editora: DarkSide Books
Ao falar em DarkSide Books nossa mente já começa a fomentar a ideia de um design magnifico, e de fato aqui não é diferente. A obra de capa dura possui uma ilustração belíssima que remete a mascara do grande vilão icônico, Jason Voorhees. A beleza vai além do visual, pois possui detalhes em auto relevo que tornam a experiência de manuseio ainda mais requintada.
Quando abrimos o livro somos contemplados por belíssimas fotografias referentes ao longa de 1984, e seus bastidores. Todas as ilustrações, que por sinal são muitas, bem como a diagramação do livro é feita em preto e branco, com uma material fino e leve que remetem a sensação de estar lendo um álbum de recortes de jornais, o que acaba estabelecendo a experiência de investigação rumo ao mundo desse clássico do terror Slasher.
A história em si não se limita a comentar apenas sobre o filme em si, longe disso, a princípio a obra narra brevemente a vida de cada um dos grande nomes que compuseram a equipe do longa, indo até o ponto em que eles se conhecem e finalmente começam a idealizar o storybord, e posteriormente a busca por patrocínios e investidores para tirar a ideia do papel.
O livro documental é uma síntese feita pelo jornalista David Grove, um grande fã da franquia Sexta-feira 13, que investigou a fundo tudo referente a produção, e finalmente nos concedeu esse material lindo para sanar curiosidades e auxiliar até mesmo no estudo fílmico. Sua narrativa é confortável e carismática, trazendo claramente sua visão acerca dos fatos descritos, o que permite que o autor crie um vinculo com o leitor e o instigue a continuar a leitura.
Quanto a tradução da obra, há pequenas falhas perceptíveis, mas que não chegam ao excesso tampouco atrapalham a experiencia do leitor.
Sexta-feira 13 é uma obra feita de fã para fã, mas que por seu material de qualidade, rompe essa barreira e torna-se um belo material de referencias e estudos para aqueles que, assim como eu, trabalham com cinema e possuem um carinho especial pelo gênero terror.