As três melhores metáforas críticas do cinema brasileiro

Olá leitores do Cine Mundo! Cá estou para listar as três melhores metáforas críticas do cinema brasileiro. Se por ventura ocorrer um feedback positivo, eu posso prosseguir essa lista de melhores metáforas do cinema. Enfim, sem mais delongas vamos começar!

Terceiro lugar…

Pixote – A Lei do Mais Fraco (1981), Dirigido por Hector Babenco.

 

pixote mamando

A imagem a cima retrata uma das cenas finais do filme, em que o Pixote está mamando no seio de uma prostituta, a personagem Sueli. Com isso, você me pergunta cadê a metáfora?

O ato do Pixote mamar no seio da prostituta, simboliza que ele é uma criança que não quer ser um marginal e o mesmo sente falta de uma mãe, uma figura materna!

 

 

Segundo lugar …

Tropa de Elite (2006), José Padilha.

 

Tropa

 

Quem nunca ouviu a pergunta: “Qual é a sua cena preferida do Tropa de Elite?”

Normalmente, as opiniões são equivalentes, no entanto, no meu caso é diferente! Eu fiz essa introdução para relatar a tal metáfora, trazida por José Padilha.

Na cena o Capitão Nascimento está praticando alpinismo, enquanto sua mulher está lá em baixo o segurando. Nascimento fica totalmente indeciso se sobe o morro ou desce. Aí está a metáfora, sua mulher representa a família, a saída do Bope, já a subida do morro simboliza o ato de continuar no Bope para combater o crime. O longa relata muito a questão, fico com a minha família ou no Bope?

Essa cena serve para reforçar e passar uma perspectiva diferente. Belíssima metáfora, por isso segundo lugar!

 

 

Primeiro lugar…

Cidade de Deus (2002), Fernando Meirelles.

Buscapé

 

Será que Cidade de Deus sempre ficará em primeiro lugar em relação ao cinema brasileiro?

Como esquecer a fala de Buscapé “Na Cidade de Deus se correr o bicho pega e se ficar o bicho come” ou o movimento de câmera em 360° do Fernando Meirelles?

Chega de perguntas e vamos para a melhor metáfora crítica do cinema nacional!

A soma dessa fala com o movimento de câmera cria uma metáfora incrível. Buscapé está entre os policias e o pessoal do tráfico, essa fala relata e critica muito bem como a violência está presente para todos de uma comunidade.

Você pode achar não há mais alguma metáfora nessa cena, no entanto, estamos falando do melhor filme nacional. Por falta de uma, temos duas. A galinha que foge dos traficantes simboliza o Buscapé, pois assim como a galinha, Buscapé presencia a queda dos seus próximos, é alguém que não se enquadra naquele meio e por fim consegue fugir. Além disso é incrível que, posteriormente os dois se encontram e um é o reflexo do outro. Isso apresenta muitíssimo bem o narrador.

Para terminar esse show de metáforas em uma mesma cena, a câmera 360° diz com muito primor que a violência gera violência, isso torna um ciclo, assim como o movimento de câmera… SENSACIONAL!